Os educandos
com deficiência intelectual precisam ser estimulados constantemente a desenvolver os
mecanismos de aprendizagem. Segundo Figueiredo, Gomes & Poulin (2011) esses mecanismos referem-se à memória, à motivação, à atenção
seletiva, à metacognição e à transferência do conhecimento, portanto, os alunos com deficiência intelectual apresentam
dificuldades na mobilização de seus mecanismos de aprendizagem, bem como na
resolução de problemas.
Diante do exposto a sequência lógica pode ajudar a desenvolver alguns desses
mecanismos nas pessoas com deficiência intelectual, uma vez que sequenciar os
acontecimentos na ordem cronológica requer um raciocínio referente à lógica das
ideias presentes, trabalhando também a atenção, a memória e conseqüentemente o
processo de linguagem (oral e escrita).
Os alunos e professores podem construir juntos cartelas de seqüência lógica de
acordo com a realidade do aluno, assim como abordando o assunto estudado para
facilitar a compreensão e estimular, na medida do possível, a mobilização
de saberes, através de registros orais e escritos. Sobre este
aspecto Figueiredo (2012) destaca que apesar dos avanços no estudo a respeito
das pessoas com déficit intelectual ainda não se tem respostas sobre as dificuldades
desses sujeitos para mobilizar os seus saberes. Assim, o que vai fazer a
diferença para essas pessoas é a qualidade da mediação do professor.
REFERÊNCIAS
FIGUEIREDO, Rita V. Leitura, Cognição e Deficiência Intelectual. In: Deficiência Intelectual: cognição e leitura. FIGUEIREDO, Rita Vieira de. Fortaleza (CE): Edições UFC, 2012 , Pag.15 43.
FIGUEIREDO, Rita V. Leitura, Cognição e Deficiência Intelectual. In: Deficiência Intelectual: cognição e leitura. FIGUEIREDO, Rita Vieira de. Fortaleza (CE): Edições UFC, 2012 , Pag.15 43.
FIGUEIREDO, R. V. A ESCOLA DE
ATENÇÃO ÀS DIFFERENÇAS. In FIGUEIREDO, R. V., BONETI, L.W. e POULIN, J.R Novas
Luzes Sobre a Inclusão Escolar. Edições UFC, Fortaleza, 2011. Pag. 51-69